sábado, janeiro 20, 2007

Mega Oil

O grande aliado da sua saúde!

Omega 3 é a combinação de ácidos graxos poliinsaturados, presentes em grandes quantidades na gordura dos peixes comuns. Rico em gorduras insaturadas que favorecem a circulação sangüínea e são essenciais para o funcionamento adequado do cérebro.
Alimento funcional que além de ajudar a regular a fluidez do sangue, ajuda a regular o nível de triglicerideos e de colesterol em nosso organismo, desde que associada a uma dieta balanceada e hábitos de vida saudáveis.

07/02/2003 - 18h23 da France Presse, em Paris

Tomar ácidos graxos poliinsaturados específicos, chamados de ômega 3, a base de óleo de peixe, reduz significativamente o risco de morte nos pacientes que já sofreram infarto do miocárdio, comprova um estudo do Instituto Mario Negri, próximo de Milão (Itália). Foram realizadas experiências com mais de 11 mil pacientes durante três anos e meio.

O ômega 3 reduziu em 30% o número de mortes por doenças cardiovasculares nos pacientes que sofreram infarto nos três meses anteriores, em comparação ao grupo que não recebeu o medicamento.

Segundo o professor Fabio Turazza, chefe da pesquisa, os efeitos benéficos do remédio começam a aparecer a partir do terceiro mês de seu uso.

As conclusões da pesquisa italiana são de enorme importância, porque os pacientes que receberam o novo medicamento seguiam o tratamento "clássico", que tem o objetivo de evitar a morte após um caso de infarto, e fizeram a "dieta mediterrânea" para reduzir os riscos cardiovasculares, afirmou o professor.

O remédio, a base de ômega 3, Omacor, recebeu autorização para ser vendido no mercado europeu e já se encontra nas farmácias de Reino Unido, Alemanha, Irlanda, Grécia, Áustria, Bélgica, Holanda, Noruega e Luxemburgo.

Ômega 3 reduz lesões por esforço
Pesquisa UNICAMP, São Paulo, 13/05/2003

Unicamp pesquisa efeitos antiinflamatórios do ômega 3 em atletas. Suplementação alimentar pode reduzir lesões por atividade física intensa.

Campinas - Uma suplementação diária de dieta com ômega 3 e vitamina E pode livrar atletas das freqüentes lesões musculares, causadas por atividades físicas intensas. Ou, pelo menos, amenizar as lesões de forma significativa, reduzindo o uso de fármacos antiinflamatórios, que possuem vários efeitos colaterais potenciais. Este é um dos principais resultados de uma série de pesquisas em Bioquímica Nutricional de Lípides, conduzidas na Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (FEA-Unicamp), sob orientação de Admar Costa de Oliveira, engenheiro químico industrial, doutor e pós doutor em Bioquímica da Nutrição.

As pesquisas foram iniciadas em 1998 e contaram com a colaboração de dez atletas, velocistas (competem com velocidade) e fundistas (buscam resistência), que concordaram em experimentar a suplementação. Atualmente, a maioria destes atletas foi treinar no exterior, então os experimentos passaram a ser feitos com ratos, submetidos a esforços semelhantes aos dos atletas, em tanques e esteiras ergométricas, especialmente preparadas.

"Ao ser submetido a esforços intensos, o organismo, tanto dos ratos como dos homens, produz naturalmente uma série de substâncias e compostos químicos e bioquímicos, relacionados às lesões, como protaglandinas, tromboxanos e algumas enzimas", explica Oliveira. São substâncias mediadoras de processos inflamatórios, de estrutura semelhante aos ácidos graxos poliinsaturados ômega 3. A diferença é que os ômega 3 não estimulam processos inflamatórios. Quando o atleta adota uma suplementação dietética, portanto, o ômega 3 compete com os outros compostos na síntese bioquímica, mas sem produzir as lesões. Tem sido usados, em especial, os ômega 3 conhecidos como eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA).

"O cuidado que devemos ter é com a oxidação, que resulta na produção de radicais livres (associados ao envelhecimento), por isso estamos estudando a suplementação de ômega 3 junto com vitamina E, que é o melhor antioxidante natural existente", acrescenta o pesquisador. Ele ressalta, também, que a produção dos outros compostos - genericamente chamados de série 2 ou ômega 6 - não deve ser totalmente inibida, pois são substâncias importantes para outras funções do organismo, como controladores naturais da pressão arterial e mediadores da dor.

"Na verdade, segundo a literatura, a relação entre os ômega 3 e os ômega 6 deve ser de 1 para 5, conforme alguns autores, e até 1 para 10, segundo outros autores", observa Oliveira. As pesquisas do seu grupo ainda não chegaram a uma dosagem dos suplementos para recomendação, mas ele acredita que a ingestão diária de alimentos, já disponíveis no mercado, contendo ômega 3 e vitamina E pode ser suficiente para os atletas.

Nestes últimos 5 anos, o trabalho com lípides, na Unicamp, resultou em 4 teses de mestrado (3 concluídas, uma em andamento) e 6 de doutorado (3 concluídas e 3 em andamento), uma das quais co-orientada pelo especialista em Ciência Biomédicas, Roberto Carlos Burini, da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O investimento em pesquisa limitou-se, praticamente, às bolsas de mestrado e doutorado, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), além do custeio de material de laboratório da própria Unicamp.

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